1. |
Mosque (intro)
01:47
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Como o costumeiro entorpecer das segundas-feiras fétidas, aromáticas… Deslizo o cálice, sobre seus braços, minguados e latejantes incessantes de sensações oníricas, sensações essas que não se reproduzem mais, não proliferam em teu ser, morreram ao entardecer. A alma ensebada, o tempo que passa, as pessoas que mudam, todo esse retrocesso louco que é o amadurecimento e viver, pois, necessitamos andar sobre nossas próprias pernas e seguir em frente por mais doloroso que possa ser…
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2. |
Baño Frío
02:04
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No que está pensando ?
Jazz, sexo, bitucas de cigarro, trips filosóficas, beatnik, praticar o desapego
A música exorciza a minha dor
O ruído transparece a minha alma
O vazio que um dia irá me consumir. Pois este aqui sou eu em carne que sangra e ossos que quebram
Um pedaço do cosmos
Eis aqui no exercício do raciocínio logico
Das entranhas da minha perturbada imaginação
Sim, não sabemos de nada só temos vontades e frustrações nunca entenderemos o mundo a nossa volta, que é caótico e sem sentido e belo ao mesmo tempo.
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3. |
Minha Fisa Surruh
05:04
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Tudo é vaidade
Pouco se sabe
Muito se fala
Nada se entende
Nesse asfalto escaldante de exibição hedonista
Da boca provocas
Dos dentes range
Da língua saliva
Conceito cospe!
E por fim o que nos resta?
É um viver de “faz-de-conta”
E por dentro cresce uma raiva,
uma raiva contra nós mesmos
Que é espelhado na livre exibição do descaso, ódio e indiferença
para com nosso próximo
Queria um telescópio
para arrancar e olhar os fios brancos da minha barba enraizada
Ainda posso escrever sobre essa sujeira fétida que exala dos outros?
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4. |
Al Fatiha
03:20
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1. بِسْمِ اللَّهِ الرَّحْمَنِ الرَّحِيمِ
(Bismillāhi r-raḥmāni r-raḥīm)
2. الْحَمْدُ لِلَّهِ رَبِّ الْعَالَمِينَ
(Al ḥamdu lillāhi rabbi l-’ālamīn)
3. الرَّحْمَنِ الرَّحِيمِ
(Ar raḥmāni r-raḥīm)
4. مَالِكِ يَوْمِ الدِّينِ
(Māliki yawmi d-dīn)
5. إِيَّاكَ نَعْبُدُ وَإِيَّاكَ نَسْتَعِينُ
(Iyyāka na’budu wa iyyāka nasta’īn)
6. اهْدِنَا الصِّرَاطَ الْمُسْتَقِيمَ
(Ihdinā ṣ-ṣirāṭ al-mustaqīm)
7. صِرَاطَ الَّذِينَ أَنْعَمْتَ عَلَيْهِمْ غَيْرِ الْمَغْضُوبِ عَلَيْهِمْ وَلَا الضَّالِّينَ
(Ṣirāṭ al lazi na an’amta ‘alayhim, ġayril maġḍūbi ‘alayhim walāḍ ḍāllīn)
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5. |
Angatu
02:00
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Sem mãos para tocar sinestesicamente o outro
Sem um coração parar amar platonicamente
Sem respostas nem perguntas apenas uma espessa interrogação em teus sentidos
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6. |
The Drum Also Waltzes
04:34
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Acreditamos durante muito tempo nas coisas intrínsecas ainda mais agora em épocas confusas em nossa sociedade pós moderna, em minha medíocre existência sempre fui um desajustado social e nunca conseguia me encaixar em algum grupo ou lugar em que eu estava, mas revendo tudo de relance e reanalisando a minha pobre infância (e boa parte da vida adulta) pois o que sinto nesse exato momento é que, temos algo muito maior para realizar e nada nessa existência é por acaso, coisas boas e ruins sempre irão nos atentar mas elas fazem parte desse processo que é o crescimento, amadurecimento creio que tudo tenha um sentindo (poético ou não) e cada um tem sua missão, algo espiritual/religioso que fara algum sentindo para nossa existência plena hoje, agora ou mais tarde… cada sintoma, seja ele de melancolia de alegria ou momentos de profunda tristeza devemos agradecer pois estamos tendo o privilégio de trabalhar e expor essas emoções e mágoas que falam e ficam guardadas por muito tempo dentro do nosso ser, portanto agradeça por poder senti-las e expressa-las, por poder expurga-las e jorrar para fora, pois são crescimento espiritual, situações de autoconhecimento e desenvolvimento de si mesmo e isso faz bem!
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7. |
La Madre de Calcutá
06:09
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Não a mais aquela ânsia de vomitar sonhos.
Não enxergam o destrato...
E esse frio que sente.
Apaga o borbulho cintilante, excitante de outros tempos
Chafurdam-se agora na lama suja que todos dizem amar
Afague e apague de vez esse tom infernal dessa verbalização confusa.
Nesse asfalto escaldante de exibição hedonista
Da boca provocas
Dos dentes range
Da língua saliva
Conceito cospe!
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8. |
Neanderthal Cinzento
04:04
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Me chamo Neanderthal cinzento, aquele que vaga na cidade a procura de mim mesmo.
Raros são os instantes que esbarrei comigo, muito embora seja eu a voz que conversa em plena madrugada e tenta aquebrantar a solidão
Não conheço meus limites ou sei lá, tento ultrapassá-los sem dar conta... Sou mescla proletária de uma metrópole , de uma humanidade indecisa e cruel!
Mas sou romântico, eu faço serenatas de poemas, pichando nos muros o grafite que resta em minhas madrugadas.
Minha religião é a pura e simples musica, esse anjo inédito que me atravessa as emoções... Sou Rock n' Roll, rocha rolando em direção ao apocalipse de mim mesmo.
O meu templo é o meu próprio corpo, pois ali e somente ali eu sinto paz.
Me sinto confuso, mas não perdido, pois tenho em minha alma a espada a espada de platina e meu sangue quente, a adrenalina me impulsiona, efervescendo como um copo d'água.
Não tenho idade, não tenho carro, nem pesadelos, nem verdade, nem mentira, nem país e nem certezas...
Eu tenho vida, eu tenho sorrisos
Eu tenho liberdade, eu tenho sentimentos.
Eu sou eu mesmo!
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9. |
Poucafé
01:18
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A vida na estrada não te dá tempo pra pensar
Não existem planos ou planejamentos
Sinta se vivo
Sinta se livre
Ao acaso ao Deus dará... Um dia de cada vez, amém
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10. |
Trieste
09:57
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Se o Universo é um caos em total assimetria, qual os sentidos dos meus e seus anseios e vontades?
Se dizem que nada necessariamente precisa fazer sentido, que sentido teria a minha, a tua, a vossa existência?
Talvez estejamos mesmo jogados nesse acaso de desespero e incertezas mundanas, mas acredito piamente que como seres racionais e donos de nossos destinos e decisões somos totalmente passivos de mudanças tanto de hábitos quanto comportamentos.
Acredito no conhecimento e nos benefícios que ele pode nos trazer, pois somos feitos de células, moléculas, átomos, pensamentos e vontades, a vida que em si só já se basta como fenômeno extraordinário e efêmero, nos mostra a cada dia a sua beleza verdadeira e a sua crueldade, dois opostos que geram um caos mas um caos motivador, criativo e criador de expectativas e muitas vezes de surpresas (boas ou ruins) mas que no final nos ajudam a crescer e alimentar a nossa vontade de busca por felicidade plena, essa vontade nos faz humanos, nos faz verdadeiros e nos ajuda a nos conhecer intimamente, pois poucos conhecem a si mesmo (eu mesmo sei muito pouco de mim) mas é isso que impulsiona a humanidade a seguir em frente a romper barreiras e obstáculos e a acreditar.
Tudo é no seu tempo, portanto pratique o despego, pois o que é seu estará guardado intrinsecamente.
Pensando e repensando a postura diante do mundo
Algumas coisas simplesmente não morrem de uma causa natural ou de uma forma fácil, elas se transformam e evoluem.
Pois do Amor se tem a verdade e a verdadeira paixão que são únicos, intrínsecos, repensando na postura diante do mundo e que sempre estará um passo à frente em relação ao seu futuro! mas ainda assim uma sensação de amizade sensível ao toque, Isso tudo são questões filosóficas praticas, que a gente sempre se questiona mas nem sempre se tem respostas satisfatórias e instantâneas que apenas mostram um ponto de vista cientifico (pois na ciência só existe a razão) a criação do Universo e do nosso Universo multifacetado, sempre haverá coisas interessantes que é considerar a arte e a fé como manifestação real do que está dentro de nós como humanos e mundanos, e que tudo não passar de um caos livre e libertário onde isso tudo que está a nossa volta é lúdico e permitido, pois somos frutos desse caos… que manifestamos em conjunto pela essência da arte.
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11. |
Sunset
03:00
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12. |
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A ideia aqui não é ser mórbido mas sim mostrar e dizer que desde criança sempre tive um certo fascínio por cemitérios. Olhar as lápides e ler epitáfios de pessoas reais que pisaram aqui nesta mesma terra que hábito e que já não estão mais entre nós (assim como eu também não estarei um dia) todo esse existencialismo, vida/morte me trás questões filosóficas e metafísicas da qual não tiro conclusão nenhuma e ainda assim me instiga a pensar sobre... Os cemitérios me trazem de certa forma uma calma única, uma paz de espírito, é um lugar onde de certa forma me sinto "acolhido" por essas carcaças que um dia foram pessoas e são os únicos semelhantes da mesma espécie que eu da qual ainda consigo me relacionar e ter e receber algum afeto, mesmo elas estando mortas.
R.I.P 🙏
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21 DE DEZEMBRO DE 2021
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13. |
Yakutsk
01:59
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A luz cessou e sinto como em tempos, antepassados, históricos, atrás em reverso da situação
Eletricidade não havia a não ser a descarga elétrica em meu corpo coagido e agitado
Isso tudo não era tão necessário assim, toneladas em volts descarregados em tensão na minha carne.
Calmo o silencio contemplo
Único que sou, me coloco no lugar
Escuto o coração pulsar
A ânsia se transborda e transforma em alegria
Olho as estrelas e vejo harmonia
Com o silencio eu ouvi
Assim como também procurei ...Mas até o momento estou tendo uns dias a mais por aqui
Realmente não acredito que você compreenda o que eu sinto, mas desabafo com você
Porque simplesmente sinto que canalizar tudo isso na arte chegou num ponto e está começando ser prazeroso a ideia de criar, portanto eu encerro aqui pra não enviar um textão com ideias chulas!
Obrigado pela atenção e me desculpe pois aqui não trabalha mais a melancolia... Um apagão iluminou.
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14. |
Dead Horse
02:29
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15. |
Hexhowlies
01:47
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16. |
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As pétalas que escrevi seu nome afundaram-se no mar
O mesmo mar de abismos que é minha alma... De onde jamais resgatei nada, por isso desisto de ti por não conseguir resgatar e deixar se afogar
Essa frustração que é a existência
Que apenas me mata de forma lenta e dolorosa.
Pois não somos mais os mesmos
Estamos nos perdendo de nossos sonhos
Desencadeio em palavras o que ainda resta deles, esses sonhos que são como crianças que inspiram inocência.
Porque no final nos tornamos as coisas que odiamos.
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17. |
Kadiköy Sleep
13:26
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Eu?
Uma pessoa caótica!
Intenso, atrasado, criativo, despojado, travado, tímido e acanhado em uma sociedade anestesiada pelas drogas e pelo consumismo que nunca em reencarnações eternas ira entender esse meu universo utópico de cores sinestésicas.
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18. |
Cigarette
02:29
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Obasquiat São Paulo, Brazil
What is Obasquiat ?
Pagan because it is against all religions.
music strange and atonal
Political activism, social critic, history, class struggle
A form of chaos nihilistic experimental
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